quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Esporte Interativo com futebol ao vivo via mobile no marketing digital
Esporte Interativo com futebol ao vivo via mobile
Emissora compra Sul-americanos Sub-17 e Sub-20, que serão disputados em janeiro, e oferecerá interatividade via web e mobile, onde os jogos poderão ser assistidos ao vivo
A TV Esporte Interativo fechou a compra dos direitos de transmissão doscampeonatos sul-americanos das seleções brasileiras Sub-20 e Sub-17 que serão disputados no início de 2009. Além das transmissões exclusivas emseu canal aberto, que serão feitas pela segunda vez consecutiva, o grupo disponibilizará em seu portal de internet e por celular uma série de açõesde interatividade. A principal delas será a possibilidade de assistir aos jogos ao vivo pelo celular para aqueles que possuem linhas da Claro, Tim ou Oi.
Edgar Diniz, presidente do Esporte Interativo, explica que o conteúdo será formatado para que o torcedor possa ter acesso a todas as informações, assistir vídeos, escolher jogos, participar dos programas e transmissões e opinar em várias comunidades sobre os novos talentos do futebol brasileiro, via internet e celular.
Também sob demanda, Diniz conta que os torcedores poderão assistir sob demanda aos melhores momentosde todos os jogos, comentar, mandar recados para os narradores e comentaristas e interagir entre si antes durante e após os jogos.
O Sul-Americano Sub-20 acontece na Venezuela de 19 de janeiro a 08 defevereiro. Um dos destaques da seleção brasileiro deve ser o meia-atacante Dentinho, revelação do Corinthians em 2008 e já até sondado pelo Real Madrid.
Em 2007, quando também transmitiu esta competição, o Esporte Interativo comemorou picos de 11 pontos de audiência no embalo de Alexandre Pato que então surgia para o futebol mundial.
Das cinco cotas de patrocínio disponíveis para o mercado, duas já foram vendidas para Gillete e Sportingbet. Um delas, conta Diniz, deve ser para o segmento de telefonia móvel com três empresas no páreo.
O Esporte Interativo atinge hoje 32 milhões de domicílios em todo o Brasil, dos quais 20 milhões através das parabólicas
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Abril aposta em M de Mulher no Marketing Digital
Abril aposta em M de Mulher
Para sedimentar sua presença na web, editora reformula e turbina portal M de Mulher. Iniciativa se alinha às estratégias do grupo de aumentar sua participação online
Reformulado recentemente, o portal M de Mulher, da Editora Abril, vem sendo alvo de uma iniciativa de peso para a consolidação da empresa na internet. Com modelos diferenciados de publicidade e conteúdo, a iniciativa faz parte dos planos do Grupo Abril de reestruturar sua presença online (leia mais aqui). "É a maior aposta da editora para a internet no segmento feminino", conta Demetrius Paparounis, diretor de redação do portal.
Uma das grandes novidades do M de Mulher é a forma como ele se abastece de conteúdo. Além de contar com equipe própria e com o conteúdo produzido pelas redações de AnaMaria, Claudia, Gloss, Minha Novela, Nova, Sou+Eu, Ti Ti Ti e Viva, o site contará com a contribuição de blogs de grande audiência que estejam alinhados à qualidade editorial da Abril. Em contrapartida, a equipe comercial da editora comercializará a publicidade desses blogs, que ganham com os bons números do site. Segundo Paparounis, no primeiro mês da nova versão o M de Mulher contabilizou 14 milhões de pageviews e um milhão de unique visitors. Se aliado aos sites das oito revistas, o portal conta com 20,8 milhões de pageviews e dois milhões de unique visitors.
"O projeto é termos centenas de blogs em cinco anos", diz Paparounis. A proposta é amealhar a audiência desses blogs (até agora já são 22 os participantes), que continuam independentes da Abril do ponto de vista editorial, a despeito da venda de espaço publicitário a partir de uma negociação feita pela editora.
Esse modelo se alia ao projeto de um portal com conteúdo farto. "A nossa idéia é ser um veículo de massa, com muito conteúdo. Queremos oferecer informação a todas as internautas", explica o diretor de redação. O site é subdividido em 14 canais, e os blogs são encaixados neles, de acordo com os temas que abordam.
Por outro lado, os sites das oito revistas do núcleo de Femininas permanecem focados nos públicos específicos de cada título. Para reforçar a importância do novo projeto, todos esses sites levam o selo do M de Mulher, num esforço da editora de fortalecer a marca na qual está investindo.
Construção de marca
E o investimento para fortalecer essa marca não pára por aí. A Editora Abril destinará R$ 6 milhões para a criação de campanhas voltadas ao público leitor e ao trade para comunicar a nova proposta. A proposta é estar fortemente presente em mídia durante todo o ano de 2009.
A campanha deve estrear para valer em março, após alguns teasers. Embora o martelo não tenha sido batido, quem deve assinar a ação é a Ogilvy, que já conta com o M de Mulher em sua carteira, bem como a revista Exame e outros títulos populares da Editora Abril.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Campanha da pepsi é um desastre de marketing digital
Pepsi em polêmica da "caloria suicida"
Anúncio desagrada internautas por fazer menção a diferentes técnicas de suicídio em campanha que visava mostrar a tristeza e o isolamento da única caloria de Pepsi Max
03/12/2008 - 11:56
A Pepsi Max tem apenas uma única caloria. Por isso, faz sentido que uma nova série de anúncios criados pela BBDO de Dosseldorf mostre uma personificação bem triste de uma caloria cometendo suicídio de diversas formas bem violentas, incluindo tiro, enforcamento e auto-imolação. Naturalmente, isso gerou muitos comentários contraries ao anunciante em diversos fóruns da internet, a maioria dizendo que o anúncio é insensível em relação à questão do suicídio. Um deles é este. Recentemente, um anúncio da General Motors no Super Bowl causou uma comoção similar, quando mostrou um robô considerando a possibilidade de tomar essa atitude. À época, a montadora acabou editando o anúncio e é interessante saber se a Pepsi seguirá o mesmo exemplo. O anunciante ainda não se pronunciou. Do AdAge. É sempre assim gente que não entende do meio fazendo que o meio seja o fim...
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Hotsite do Renault Stepway recebe mais de 1 milhão de visitas
O hotsite do Sandero Stepway (www.renault.com.br/stepway) novo carro da Renault - lançado exclusivamente pela internet com campanha desenvolvida e criada pela agência Salem - já recebeu mais de 1 milhão de acessos, em pouco mais de um mês de operação. Os idealizadores do projeto atribuem o sucesso e o grande interesse dos internautas ao fato de se tratar de um carro muito atrativo, que traz a possibilidade de o consumidor expressar sua personalidade por meio de adesivos customizados. Há também a força de ser a primeira campanha exclusivamente on-line realizada no lançamento de um automóvel no Brasil. O hotsite ainda possibilita diferentes formas de interação entre a marca e o consumidor e, virtualmente, o internauta pode descobrir diferentes dicas de várias capitais do Brasil, além de postar a sua própria descoberta.
Terra lança conteúdo exclusivo para iPhone
"Terra do Noel", produto focado para o final do ano, traz dicas de presentes e serviços. A novidade engloba facilidades para anunciantes
02/12/2008 - 17:52
O portal Terra lança "Terra do Noel", conteúdo de fim de ano exclusivo para iPhone. A novidade, que traz dicas de presentes e serviços para quem navegar pelo celular da Apple, vem também acompanhada de um formato de publicidade que permite ao anunciante receber relatórios de navegação por meio da ferramenta Ad Server, da Predicta.
Mauricio Palermo, diretor de publicidade, garante que o lançamento traz possibilidades inéditas de medição por meio do celular. Para ter acesso ao conteúdo basta seguir o endereço http://m.terradonoel.com.br pelo aparelho. Lá será possível enviar cartões de natal e ver receitas.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Número de internautas cresce e assim o marketing digital também crescerá...
Conforme publicação do site m&m on line, postada na íntegra abaixo, o número de internautas cresceu 5,5 milhões de usuários e mostrou que o comportamento deles é acima de tudo colaborativo o que faz da internet um meio próprio de comunicação, disponível, em um futuro próximo, à todos... assim o marketing digital deve seguir estes passos e crescer também. Muitas empresas ainda não acreditam nesta ferramenta por não saberem usá-las, pois os próprios profissionais digitais ainda estão em formação!
Datafolha: 64,5 milhões de internautas
Pesquisa encomendada pela F/Nazca mostra que usuários estão mais participativos
Mariana Ditolvo
01/12/2008 - 16:17
Realizada semestralmente pelo Instituto Datafolha a pedido da F/Nazca, a pesquisa F/Radar revelou que o número de internautas brasileiros chegou aos 64,5 milhões em agosto de 2008 - 5,5 milhões a mais do que o número registrado no primeiro semestre do ano. Isso significa dizer que 48% de toda a população nacional maior de 16 anos já possui acesso à rede. Ao todo foram realizadas 3.003 entrevistas, distribuídas em 172 municípios, sendo que 40% envolvem regiões metropolitanas e 60%, o interior. "Quando tomamos a iniciativa de começar essa pesquisa, tínhamos a idéia de medir o pulso da realidade. Agora vemos que a internet só tem sua evolução confirmada, pelo crescimento e maior penetração entre os cidadãos brasileiros", diz Fernand Alphen, diretor nacional de planejamento da F/Nazca.
Com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, os resultados mostraram que, mais uma vez, a renda da população não possui ligação direta com o acesso do brasileiro à internet, uma vez que 28% acessaram a rede a partir de locais públicos de acesso pago, como as lan houses; 21% o fazem de computadores de amigos ou parentes; 13%, do ambiente de trabalho; e cerca de 10% a partir de faculdades e universidades.
"O interessante é observar que, em todos os levantamentos, aumenta a certeza de que a internet atinge a sociedade como um todo, independentemente da classe social a que as pessoas pertencem ou da região em que vivem", acredita Alphen. Para Guilherme Ribenboim, presidente do IAB Brasil e diretor geral do Yahoo no País, esses dados também confirmam a rede como segunda maior mídia de massa do Brasil, o que justificaria mais investimentos na mídia online. "As pesquisas tendem a aumentar a consciência de que a internet viabiliza a comunicação com mais pessoas através de acordos com um número reduzido de veículos", afirma.
O percentual que diz respeito ao acesso residencial cresceu de 21% no primeiro semestre para 23% neste último levantamento. Houve queda na procura pela internet em postos públicos e gratuitos, como os telecentros, sendo que esse número caiu de 9% da pesquisa de abril para os atuais 6%. Pela primeira vez incluída no estudo, a internet móvel (smartphones, celulares, PDAs e iPhones) apareceu com 6% do total de acessos.
A freqüência com que ocorre o contato do brasileiro com a internet também cresceu, sendo que 38% dos entrevistados afirmaram acessar a web diariamente e 10%, de quatro a seis vezes por semana, o que resulta em 48% de usuários considerados heavy users. Contabilizando os 21% que navegam de duas a três vezes por semana e os 18% que o fazem uma vez por semana, a pesquisa concluiu que 87% dos internautas brasileiros entram na internet semanalmente e que a média de acessos é de quatro dias nesse período.
Conteúdo colaborativo e consumo
Segundo Alphen, um dos pontos de maior destaque da pesquisa diz respeito ao conteúdo colaborativo que circula pelas páginas da internet nacional. Dos 64,5 milhões de internautas identificados pela pesquisa, 55% disseram já terem incluído algum conteúdo na rede. Desses, 46% disseram que essa é uma forma de estreitar o relacionamento com outras pessoas e amigos, enquanto 10% esperam divulgar um trabalho autoral e 7%, ilustrar um fato, história ou notícia veiculado na internet. "Lidar com os conteúdos colaborativos também tem sido um desafio ao mercado publicitário, mas é importante ressaltar que estamos evoluindo com os internautas, e não há razão para achar que estamos defasados com relação aos novos hábitos, já que para os usuários tudo tem caráter de experiência ainda", diz o diretor.
Dentre as formas de relacionamento online, a maioria ainda mantém a comunicação por e-mail (53%), Messenger (52%) e perfil do Orkut (49%). Do total, apenas 7% disseram se relacionar através de um blog ou site pessoal; 6%, postando comentários em endereços de notícias; 4%, postando ou comentando vídeos no YouTube; e 4%, navegando pela blogosfera em páginas de terceiros.
As navegações, para mais da metade dos internautas (51%), são motivadas pela busca de informações, e 48% dos pesquisados garantiram levar em consideração a opinião de outras pessoas ? mesmo que desconhecidas - antes de efetuar uma compra de qualquer natureza.
Canal de Relacionamento
Já consagrada como ferramenta essencial para a pesquisa de produtos, serviços e melhores condições, a internet se mostra cada vez mais também como importante canal de relacionamento com consumidores, uma vez que 26% dos internautas já publicaram opiniões na rede e 20% já efetuaram alguma reclamação online sobre produtos e serviços.
"Esse é um ponto muito relevante da pesquisa porque, apesar de ser de conhecimento geral a participação dos internautas, confirma que esse boca-a-boca vem tomando proporções importantes e é um alerta para as marcas", diz Alphen. "É cada vez mais necessário tomar atitudes corretas. As marcas precisam adotar uma postura de transparência, sem posar de boazinhas, e funcionar de vez como a mídia que une o consumidor e o fideliza através de uma postura emocional", completa.
Para o diretor, porém, é preciso atentar para o uso responsável das informações obtidas nas varreduras feitas pela internet, uma vez que a fronteira entre o que pode causar uma boa ou uma má impressão é muito tênue e a proatividade em reagir pode ser, muitas vezes, considerada uma forma áspera de invadir um espaço e quebrar limites de privacidade dos postadores de opinião.
O estudo apontou ainda que o ativismo do consumidor com acesso à internet aumenta quanto maior a renda e a escolaridade. Dentre os internautas com ensino superior completo, por exemplo, 45% já publicaram opinião sobre produto ou serviço. "Medir o que se fala das marcas na rede terá de ser prática comum às empresas. As pessoas deixaram de levar em consideração apenas o que dizem os conteúdos formais para basear suas escolhas e decisões no que dizem os outros consumidores comuns", comenta Ribenboim.
Comportamento real frente ao virtual
Como acontece em todas as edições da F/Radar, uma pergunta que foge um pouco do padrão é acrescentada à pesquisa com o objetivo de avaliar o comportamento dos usuários pesquisados. "A proposta é sempre tentar obter respostas para questões ainda mal respondidas", explica Alphen.
Nesta edição, o assunto pesquisado diz respeito ao sexo virtual. Questionados sobre essa prática, apenas 4% admitiram já terem feito sexo virtual com alguém, enquanto 25% afirmaram conhecer alguém que já tenha feito.
Já quando a pergunta foi se houve a prática real com alguém que conheceu na internet, 10% afirmaram já terem vivido uma relação e 32% disseram conhecer alguém. Mas qual a relevância da pergunta no contexto? "Nós só queremos acompanhar as mudanças de comportamento e saber se há uma tendência de diminuir a hipocrisia e a diferença entre o que se faz e o que se conta. Queremos, na verdade, avaliar a reação das pessoas à nova mídia e ver como as pessoas começam a se sentir mais à vontade diante dela com o passar do tempo", explica Alphen.