sexta-feira, 17 de julho de 2009

Receita e lucro do Google crescem no trimestre

Digital

Receita e lucro do Google crescem no trimestre

Companhia conseguiu obter uma receita de US$ 5,52 bilhões nos meses de abril, maio e junho


O segundo trimestre de 2009 marcou um período de resultados positivos para o Google. Nessa última quinta-feira, 16, a corporação anunciou ter obtido uma receita de US$ 5,52 bilhões nos últimos meses de abril, maio e junho. No mesmo período do ano passado, as receitas do Google tinham alcançado a quantia de US$ 5,37 bilhões.

Além da maior receita, o lucro líquido da companhia também cresceu. No segundo trimestre de 2009, o Google conseguiu obter um lucro líquido de US$ 1,48 bilhão. Nos meses de abril, maio e junho de 2008, o lucro do Google havia sido um pouco menor, totalizando a quantia de US$ 1,25 bilhão.

Em um momento de instabilidade global e de declínio nos negócios publicitários internacionais, os resultados do Google superaram as expectativas dos analistas. Apesar disso, os especialistas apontam que o mercado de buscas vivencia um momento difícil e que, embora ainda se mantenha em uma posição de liderança consolidada, o Google poderá enfrentar dificuldades nos próximos meses devido à retração econômica e ao surgimento de concorrentes - como o Bing, da Microsoft.

Com informações da Reuters e do Estado de S.Paulo.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Mais uma vitória do marketing digital!

Boca-a-boca(Buzz marketing) e internet(Marketing digital): as preferidas dos consumidores

Pesquisa realizada pelo instituto Nielsen Online aponta que a indicação de amigos e conhecidos é o fator primordial para a escolha de uma marca, mas que a propaganda veiculada na internet(Marketing digital) ganha cada vez mais importância

Embora a velha indicação dos amigos(Buzz Marketing) e conhecidos ainda seja o fator de maior peso na hora de escolher um produto ou serviço, a internet(marketing digital) já ocupa um papel de extrema importância para formar a opinião dos consumidores acerca de marcas e produtos. A conclusão é resultado do estudo global Pesquisa de Consumidor, realizada pela Nielsen Online em 50 países.

De acordo com os resultados da pesquisa, 90% dos internautas levam em consideração as indicações de amigos e familiares na hora de adquirir um produto. Apesar disso, a divulgação dar marcas no ambiente da internet(marketing digital) também tem um importante peso na formação da opinião e da confiança desses consumidores. Para 70% dos entrevistados, vale a pena confiar em uma marca se os demais internautas expressam opiniões e comentários favoráveis a ela. E a mesma percentagem dos pesquisados garante que ter um site(marketing digital) de qualidade é um fator primordial para que a marca ganhe a sua confiança.


Os patrocínios das marcas também despertam um grande interesse dos consumidores. Para 64% dos entrevistados, o investimento que as empresas fazem em eventos ou em demais causas inspiram confiança. Apesar de ficarem atrás da internet(marketing digital) na citação dos consumidores, as mídias tradicionais continuam importantes para a formação da sua opinião. 62% dos entrevistados dizem confiar bastante na propaganda veiculada em TV; 59% preferem os anúncios feitos em revistas enquanto 63% escolheram a mídia jornal e 55% o rádio.

Em comparação com a última pesquisa do gênero realizada pelo instituto - em Abril de 2007 - o principal fator observado foi o crescimento da valorização da propaganda boca-a-boca e da exposição de marcas na internet(marketing digital) para a conquista de novos consumidores. As categorias que dizem respeito à formatos de divulgação online são as que obtiveram um crescimento mais significativo dentro da pesquisa, realizada com um universo de 25 mil pessoas.

Em comparação com a média mundial, o Brasil destaca-se por apresentar um maior grau de confiança em quase todas as categorias de anúncios. O único quesito em que o país fica atrás dos demais é em relação à confiança das opiniões postadas na internet(marketing digital). Enquanto 70% dos estrangeiros garantem confiar nos comentários sobre marcas e produtos que circulam na internet(marketing digital), no Brasil, essa taxa fica em 60%.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Record no marketing digital

Digital

Novo recorde para os internautas brasileiros

De acordo com o Ibope Nielsen Online, brasileiros navegaram, em média, 69 horas e 55 minutos no último mês de junho, reafirmando a liderança do País em tempo de navegação

Marketing Digital

Seja navegando em variados sites, acessando caixas de e-mails ou utilizando aplicativos como Messenger, redes sociais e programas de músicas, os brasileiros passaram, em média, 69 horas e 55 minutos conectados na internet no último mês de junho.

O número - que representa uma marca recorde no País - é resultado da pesquisa mensal feita pelo instituto Ibope Nielsen Online. De acordo com os dados do estudo, o Brasil continua na liderança em tempo de utilização da internet. Considerando somente a navegação em páginas da web, os brasileiros passaram uma média de 44 horas e 59 minutos conectados, tempo 10,6% maior do que o registrado no último mês de maio.

Em relação ao uso residencial de internet, o mês de junho também registrou um recorde. Nesse período, as pessoas que possuem acesso à rede em suas residências passaram uma média de 27 horas e 48 minutos conectadas. O recorde anterior havia sido batido no mês de março deste ano, com uma média de navegação de 26 horas e 15 minutos. A média total de tempo de conexão superou a marca de 69 horas porque o Ibope Nielsen passou a considerar, também, a utilização da internet no ambiente de trabalho, fator que amplia bastante o tempo de conexão. Depois do Brasil, o país com maior tempo médio de navegação é o Japão (68 horas e 14 minutos) seguido dos Estados Unidos (65 horas e 10 minutos).

Ainda de acordo com os resultados da pesquisas, atualmente existem cerca de 40,2 milhões de brasileiros que residem em locais com acesso a internet. Considerando toda a população maior de 16 anos, o Ibope projeta a existência de 62,3 milhões de brasileiros com acesso freqüente à rede, seja do ambiente de trabalho, residencial, escolas ou de locais públicos.

Subcategorias
A pesquisa também procurou mapear os locais e ambientes da web em que os internautas passam maior tempo. Nesse quesito, os comunicadores instantâneos mantêm-se na liderança, ocupando 7 horas e 15 minutos da navegação média mensal dos brasileiros. Em segundo lugar aparecem as comunidades sociais, com 4 horas e 17 minutos e, em terceiro, o e-mail, com 2 horas e 47 minutos.

Em comparação com o último mês de maio, a subcategoria que apresentou um maior crescimento no interesse dos internautas foram os portais. Nesse último mês de junho, os brasileiros passaram, em média, uma hora e 29 minutos navegando em portais, tempo 22% maior do que o registrado no mês anterior.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Missão e Visão!

Missão - sem ela você não alcança seus objetivos

Muitas vezes a visão e a missão são confundidas, gerando conseqüentemente confusão em cascata que inevitavelmente atinge toda a organização interna e externamente, uma vez que visão e missão sempre acabam num quadro na recepção e no restaurante da empresa.

Missão refere-se ao propósito da empresa. É uma descrição precisa do que a organização entrega a seu mercado no contexto do negócio em que está inserida. Na missão encontra-se objetivos gerais, princípios, detalhes da operação e como a empresa está organizada.

Grosso modo, a visão aponta para um ideal e a missão explica como chegar lá.

Um bom começo para quem ainda não tem clara a missão da empresa é articular, mesmo que superficialmente, nesta fase:

  1. Quais os produtos e serviços que sua empresa pode promover com qualidade?
  2. Quais os clientes que sua empresa quer servir?
  3. Quais as necessidades destes clientes que seus produtos estão suprindo?
  4. Qual sua capacidade de abrangência, ou cobertura geográfica?
  5. Qual seu diferencial?
  6. Por que seu cliente escolheria sua empresa para comprar ?
  7. O quão rápido todas as respostas às questões listadas acima se modificam?

Um ótimo exercício é enviar estas perguntas, individualmente, a cada dirigente da empresa e analisar as respostas em grupo. O objetivo, além de testar se há consenso entre os líderes, será primordialmente refinar a definição do que, afinal, é o negócio da empresa!

Exemplo da EMBRAER *4

Visão: *-1 [ A Embraer continuará a crescer para ser uma das principais forças globais dos Mercados Aeronáutico e de Defesa ] , *2 [líder nos seus segmentos de atuação, reconhecida pelos níveis de excelência em sua ação empresarial.] Negócio: O negócio da Embraer é *3 [ satisfazer seus Clientes do Mercado Aeronáutico e de Defesa com soluções competitivas e inovadoras de elevado padrão tecnológico,] atendendo à plena satisfação de suas necessidades, maximizando os resultados dos Acionistas e promovendo o desenvolvimento de seus empregados e das comunidades em que atua.

  • *1 Enfatiza a atividade da empresa, o mercado em que atua e a abrangência geográfica;
  • *2 Inclui o que almeja alcançar nos próximos anos
  • *3 Explica como quer servir seus clientes;
  • *4 O conjunto é simples, conciso e informativo para qualquer tipo de público sejam eles colaboradores internos, fornecedores, clientes ou acionistas.

Gerentes e funcionários estão constantemente buscando sinais, mesmo que rudimentares, que esclareçam para onde a empresa está indo. A grande maioria deles não acha! A direção das empresas que não replica com clareza sua visão e missão deveria se sentir responsável pelo fracasso de seus gerentes. Responsável a ponto de deixar seus cargos com um humilde pedido de desculpas aos subordinados por negligenciar o mais básico dos fundamentos.

Existem várias razões internas e externas para uma empresa explicitar sua missão:

  • Inspirar gerentes e funcionários;
  • Orientar alocação de recursos;
  • Promover direcionamento;
  • Balancear conflitos construtivamente;
  • Reforçar os valores da empresa;
  • Foco.

Outros exemplos

"Atuar de forma segura e rentável, com responsabilidade social e ambiental, nas atividades da indústria de óleo, gás e energia nos mercados nacionais e internacionais, fornecendo produtos e serviços adequados às necessidades dos seus clientes e contribuindo para o desenvolvimento do Brasil e dos países onde atua." –Petrobrás

Superar desafios e barreiras para transformar recursos naturais em riquezas e promover desenvolvimento sustentável com ética e transparência." - Vale do Rio Doce

Google's mission is to organize the world's information and make it universally accessible and useful.”

Estabelecer a Starbucks como o principal provedor dos cafés mais finos do mundo, sem jamais comprometer os seus princípios, ao longo de todo o nosso processo de crescimento. Os seis princípios a seguir nos ajudam a medir a adequação de nossas decisões:

"To solve unsolved problems innovatively" - 3M

"To give ordinary folk the chance to buy the same thing as rich people." - Wal Mart

"To make people happy." - Walt Disney

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M-Commerce no marketing digital!

A tendência virando realidade
Marcelo Castelo (Sócio da F.biz e editor-chefe do blog mobilepedia.com.br)

Se, ao ler o título deste artigo, você pensou "m-commerce não funciona, nunca comprei nada pelo celular e não conheço ninguém que comprou", então, continue lendo, pois você pode ter boas surpresas, ou melhor, você pode, como eu, ter uma nova visão sobre o conceito de m-commerce.

Antes de entrar no detalhe de m-commerce, vale dividir alguns números sobre o e-commerce brasileiro em 2008, que correspondeu a um faturamento de R$ 8,2 bilhões (30% superior que 2007), atingiu 13,2 milhões de compradores (39% maior que valor de 2007) e teve entrada emblemática das Casas Bahia e Wal-Mart neste "novo" mundo. O gráfico abaixo ilustra bem essa evolução de faturamento dos últimos anos.

Estes números de e-commerce servem apenas para avaliarmos o potencial do m-commerce. Se, atualmente, possuímos mais de 150 milhões de linhas ativas (tirando a sobreposição de 120 milhões de pessoas com celular) versus 60 milhões de internautas, temos então um mega potencial. Entretanto, com todo este público, como explicar o fato de você não conhecer ninguém que já transacionou pelo celular?

Bom, podemos ter inúmeras respostas. Os sites de e-commerce não estão adaptados para o celular, os cadastros são longos, muitas pessoas acreditam que não existe tecnologia suficiente para que a transação se torne segura etc. Mas o meu objetivo neste texto é dividir o que eu entendo como conceito de m-commerce, que é qualquer transação de compra e venda de produtos que começa e termina no celular.

Temos alguns exemplos interessantes. O primeiro deles foi simples de ser implementado: a Credicard Citi queria vender cartão de crédito por meio do celular. Para isso, fechamos um acordo com uma operadora de celular, incluímos um LINK no CHIP dos clientes (sim, podemos remotamente mudar o que está escrito no CHIP do seu celular) com as palavras CREDICARD CITI. Ao clicar neste link, automaticamente era enviado um SMS que apresentava uma oferta exclusiva. O cliente precisava apenas clicar no 0800 exibido no texto da mensagem. Ao clicar, a ligação gratuita era efetuada e o usuário poderia adquirir o novo cartão de crédito.

Resumindo: em minutos, sem tirar a mão do celular, o usuário viu o nome do anunciante, se interessou, clicou no link, recebeu mais informações no SMS, se interessou ainda mais, clicou no 0800 do SMS, efetuou a ligação e comprou. Conclusão: na minha visão, o m-commerce foi realizado com sucesso, pois o processo começou e terminou no celular.

Outros exemplos mais ricos já foram realizados. No ano passado, a Polishop fez um vídeo para vender um produto. Ao entrar no portal WAP de uma operadora, o usuário era impactado por um anúncio "Veja o vídeo e ganhe um desconto de R$ 300,00". Ao ver este vídeo, o consumidor recebia automaticamente um SMS perguntando se ele tinha interesse em adquirir o produto. Ao responder (gratuitamente) o SMS, ele recebia uma ligação do call center da Polishop para efetuar a compra. Fantástico!!! Ainda mais diante de uma lei que restringe o telemarketing ativo.

Voltando aos cases fáceis de serem implementados, e melhor, com cobertura de 100% dos aparelhos, a Editora Abril fez um projeto para vender mais assinaturas de revistas por meio do SMS MKT. Vale lembrar que, esta mensagem publicitária, só pode ser enviada para quem autorizou o recebimento, e as operadoras de celular já possuem hoje milhões de celulares autorizados. A Abril, então, fez uma determinada seleção destas listas autorizadas, já que é possível segmentar por sexo, idade, planos etc. e enviou a seguinte mensagem: "Oferta: Você, cliente Brasil Telecom, assina as revistas da Editora Abril e ganha até um ano a mais na sua assinatura. Ligue agora 0800-7751420". Neste caso, temos segmentação, relevância e benefício exclusivo. Boas chances de gerar vendas, além de fortalecer o relacionamento entre a operadora e o cliente.

Por fim, aproveitando a repercussão do "fenômeno Ronaldo", a Shoptimão comunicou, na final do Campeonato Paulista, o lançamento da camisa comemorativa do Corinthians, que possui 26 estrelas, em alusão aos títulos estaduais do clube (obviamente, o anúncio foi feito poucos minutos antes do final da partida). Faixas estrategicamente distribuídas e divulgações no placar eletrônico do estádio convidavam os torcedores a ativar o bluetooth em seus celulares. Junto com a imagem havia o número de contato da Shoptimão. Com esta ação, o torcedor podia comprar a camiseta dentro do próprio estádio. Os resultados puderam ser vistos no dia seguinte. A Shoptimão foi a empresa que mais comprou a camisa comemorativa para revenda e a primeira a esgotá-la em seu próprio site.

Se, ainda assim, você pensa que o m-commerce só acontece quando há transação bancária pelo celular, também já temos isso por aqui. Recentemente, a Livraria Cultura lançou um aplicativo para iPhone que permite consultar preços e comprar livros, CDs e DVDs. O acervo disponível no iPhone é exatamente o mesmo das lojas físicas e virtual e a finalização do pedido pode ser feita no próprio aparelho, com a utilização do cartão de crédito. Eu já usei e, realmente, vale a pena!!!

Bom, vocês puderam observar que existem cases para todos os gostos, com as mais variadas tecnologias, e que proporcionam conveniência e segurança para o consumidor. Agora, da próxima vez que você precisar gerar vendas, comece a considerar o mobile como um caminho interessante.

Perfil:
Marcelo Castelo (twitter.com/mcastelo): Sócio da F.biz, uma das principais agências de interatividade do Brasil e editor-chefe do principal blog do mercado de mobile, o www.mobilepedia.com.br.

Publicado em 7/7/2009 às 16:28

sábado, 4 de julho de 2009

A decisão de compra muda no marketing digital?


A decisão de compra não necessariamente acontece nesta ordem. Mas este é um bom “framework” que ilustra os estágios até a decisão de compra. Chamada “ hierarchy of effects":

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  1. UNAWARENESS – Desconhecimento da empresa e seus produtos e serviços. Normalmente ocorre quando a empresa está na fase inicial start up ou quando não investe em marketing e comunicação de forma regular.
  2. AWARENESS – A empresa é reconhecida, porém não há clareza quanto ao posicionamento que ainda não esta consolidado na mente do público-alvo. Esta fase é volátil: se não houver manutenção o consumidor esquecerá a marca.
  3. LIKING - Emerge neste estágio uma sensação de reconhecimento e interesse pela aquisição do produto ou serviço.
  4. PREFERENCE - Nesta etapa o cliente já reconhece a marca e seus produtos e serviços. A fase de awareness foi bem introduzida e principalmente bem mantida.
  5. CONVICTION - A preferência foi mantida pela coerência e consistência no posicionamento ao longo do tempo. O consumidor nesta fase tem convicção sobre aquisição dos produtos e serviços de determinada marca.
  6. PURCHASE - Ato da compra ocorre normalmente provocado por um estímulo. As fases anteriores já estão consolidadas na mente do consumidor, que simplesmente executa a compra.

Características do Consumidor

"As organizações têm sucesso por sua habilidade em satisfazer seus clientes".

O processo de decisão de compra é tão complexo quanto fascinante. É um conjunto de processos sociais complexos que são estudados profundamente via pesquisa de mercado para que se possa prever e, principalmente, determinar o comportamento de compra. São milhões de dólares investidos em pesquisas todos os anos.

Quanto melhor o entendimento, maior a probabilidade de obter a tão almejada vantagem competitiva não somente no desenvolvimento de produtos e serviços, mas também na arquitetura de um plano de marketing e comunicação eficaz que “toque” o cliente e mude sua atitude.

A “voz do cliente” deve ser ouvida atentamente pela organização. Cada decisão que é tomada dentro da empresa irá, de alguma forma, afetar positiva ou negativamente a satisfação do cliente.

Decisões de pesquisa e desenvolvimento, logística, produção, RH alteram os processos internos na organização, que por sua vez, impactam o cliente de alguma forma. A empresa deve ser orientada ao cliente e a área de marketing tem a responsabilidade de liderar a empresa neste sentido. Algumas das ferramentas usadas pelo marketing abrangem outras ciências, como a Psicologia.

O quadro mostra a Hierarquia das Necessidades de Maslow, em que há uma divisão psicológica das necessidades de cada consumidor. A empresa, mediante esta orientação, pode estruturar-se para descobrir qual é o seu atual posicionamento dentro desta escala e arquitetar estratégias específicas de acordo como o estágio em que se encontra o público-alvo.

Esta habilidade de escolher a estratégia correta depende da empresa compreender bem seus clientes. Sem um pouco de psicologia não há como entender o consumidor, muito menos seu comportamento de compra. Existe uma personalidade por trás da marca. Esta personalidade está vinculada a cada item no portfólio de produtos e serviços oferecidos aos clientes.

Na prática existem expectativas, desejos, necessidades, entre outras variáveis que influenciam grupos de consumidores.

A Pirâmide de Maslow representa um conjunto de fatores que dão referências para os profissionais de marketing compreenderem a mente do consumidor. Em sua teoria da “Hierarquia das Necessidades”, Maslow nos ajuda a entender as bases do comportamento humano.

Mesmo que limitada por hábitos específicos, culturas distintas, anseios etc, a referência da “Pirâmide de Maslow” serve de orientação, no mínimo, para assegurar que pesquisas devem ser conduzidas para aumentar a assertividade de um determinado plano mercadológico.

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Esta Pirâmide é composta por:

  • Necessidades fisiológicas (básicas): é o mínimo que uma pessoa precisa para viver como alimentação, roupas etc.;
  • Necessidade de segurança: partindo de uma necessidade de estar seguro dentro da própria casa, uma segurança espiritual por meio da religião, uma condição mais confortável em um emprego melhor que proporciona a segurança para manter-se em um nível um pouco melhor;
  • Necessidades sociais: é um nível em que os consumidores procuram ter afeto, carinho, amor, das demais pessoas.
  • Necessidade de auto-estima: é ter reconhecido o valor de realizar tarefas. Necessidade de auto-realização: o ser humano chega no ponto mais elevado atingindo seu desempenho máximo.

Entender, prever e influenciar clientes é função da área de marketing e deve estar refletida nas estratégias de marketing da empresa e materializada num plano compreensivo:

  • Clientes têm que entender o conceito que está por trás dos produtos e serviços;
  • Produtos e serviços devem ser relevantes;
  • Barreiras na transação devem ser removidas;
  • Relacionamento com o cliente deve ser construído buscando confiança.

O consumidor de forma geral pode ser dividido em dois grandes grupos: consumidores domésticos e organizações. Nestes dois grupos, completamente diferentes, as decisões podem ser tomadas individualmente ou em grupos.

O consumidor doméstico pode comprar um determinado produto ou serviço para uso individual, portanto decide conforme suas necessidades individuais. Por outro lado, o produto pode ser para a família, na qual os próprios membros debatem sobre como todos serão beneficiados, levando em consideração interesses e necessidades distintas. O consenso determina a compra.

O mesmo ocorre numa empresa, onde se podem adquirir determinados produtos e serviços para um departamento com características funcionais específicas. Por outro lado, a aquisição pode ser para a empresa. Importar uma máquina por exemplo, que necessita auxílio das áreas de compras, engenharia, financeiro importação, etc.

As variáveis mais importantes no processo de compra estão relacionadas ao problema que deve ser solucionado. Quanto mais claro o problema, mais fácil é o estímulo usado no plano de marketing para atrair o consumidor. No entanto, se o problema é muito óbvio, existirão várias soluções e mais competitivo será o mercado.

O problema pode variar desde a decisão simples para problemas simples, como comprar uma “Gilette” para fazer a barba diariamente ou arquitetar um telefone com música, câmera, email, etc. que atenda as necessidades de mobilidade do ser humano.

Os processos de compra variam entre mais tangíveis, como um aparelho de barba, até totalmente intangível, como uma nova tecnologia que está associada ao status pessoal e faz com que centenas de americanos fiquem na fila das lojas para adquiri-lo no dia do lançamento.

Guardadas as devidas proporções, em ambos os casos os processos de compra na mente dos consumidores são similares:

  • Antecipação do problema;
  • Definição do problema;
  • Pesquisa por fabricantes e fornecedores;
  • Avaliação e decisão pelo produto ou serviço;
  • Proposta;
  • Avaliação da proposta;
  • Decisão de compra.

    Fonte na íntegra do site:
    http://www.linkedin.com/news?viewArticle=&articleID=46777793&gid=968387&articleURL=http%3A%2F%2Fwww%2Ebrandme%2Ecom%2Ebr%2Fpublico-alvo%2F&urlhash=OsQv&trk=news_discuss

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Brasil é o 42º em ranking de conectividade!

Brasil é o 42º em ranking de conectividade

No resultado final estão 70 países e o Brasil ocupa posição de destaque no quesito que avalia os negócios e o uso de serviços online.

03/07/2009 - 18:34

Ranking apresentado após estudo da consultoria IBM aponta o Brasil como sendo o 42º no ranking de Conectividade. O ranking, chamado de E-readiness, serve como um medidor para detectar o quão amigável é o mercado local às oportunidades baseadas na internet. No resultado final estão 70 países e o Brasil ocupa posição de destaque no quesito que avalia os negócios e o uso de serviços online.

O estudo teve apoio da unidade de inteligência da The Economist e descreve o Brasil como um dos países com melhor cenário macroeconômico e oportunidades de negócios do mundo. A pesquisa ressalta que o país foi pouco alterado em virtude da crise mundial, com maior índice de empreendedorismo entre os pesquisados. No entanto, o Brasil ainda precisa superar um problema relacionado deficiências na infraestrutura e baixa adoção do comércio eletrônico pelos consumidores e empresa de modo geral.

Segundo Ricardo Gomez, diretor da Consultoria IBM Brasil. "Apesar de o Brasil vir crescendo consistentemente nesse ranking desde 2005, a conectividade e a infraestrutura de TI ainda são um desafio no país. A baixa adesão à internet banda larga, devido especialmente a sua pouca disponibilidade e alto custo, é um obstáculo considerável ao crescimento do comércio eletrônico brasileiro".

Com informações da Época Negócios.